Destino : MONT-SAINT-MICHEL


O Monte de São Michel (Le Mont-Saint-Michel, do original francês) é, antes de qualquer coisa que possa ser dita, um espetáculo aos olhos, ao espírito e aos sonhos da humanidade, contemplado de um ângulo só ou de vários mutáveis. É uma elevação rochosa datada de tempos muito antigos, atualmente com toques contemporâneos, localizada em meio às marés da costa norte francesa, às margens do Rio Couesnon. É conhecida também como a "Ilha das Marés" - isto porque quando a maré enche o Mont fica cercado pelas águas.

Antes de se tornar um local de vida conventual, com a construção do primeiro mosteiro no século VIII, fora chamado de Mont Tombe. Porém, reza a lenda que no ano 708 o Arcanjo Michel apareceu para o Bispo de Avranches, Saint Aubert, e o incitou a construir uma igreja nequele lugar. Daí, a mudança nome do Monte/Ilha.



Em um determinado momento da história, o Monastério do Mont St. Michel apoiou William I, Duke da Normandia, em sua investida para conquistar o trono da Inglaterra, proporcionando propriedades e terras como recompensas. Durante a Guerra dos Cem Anos, no entanto, a Inglaterra inestiu continuamente contra o Mont, mas não teve forças para conquistá-lo graças a sua forte resistência. Dois bombardeadores de aço deixados pelos ingleses em uma de suas falhas investidas, em meados de 1423-24, chamados Les Michelletes, ainda hoje estão dispostos fora do seus muros de defesas.



Adiante na história, o local tornou-se centro de peregrinação, ficou escasso de monges e, então, passou a servir como prisão. Até que em 1836 as influências certas lançaram uma campanha para recuperar aquilo que era tido como um tesouro da arquitetura nacional. Em 1874 o Mont-Saint-Michel foi declarado monumento histórico, e em 1979, juntamente com a sua Baía, foram agregados à lista de patrimônios mundiais da UNESCO, devido a sua importância cultural, histórica e significado arquitetônico, tanto de criação humana quanto de beleza natural.



A Ilha das Marés é atuante ativa na cultura moderna. Dentre muitas situações que podem ser conferidas na lista do site Wikipedia -
http://en.wikipedia.org/wiki/Mont_Saint_Michel -, eis duas colocações de visibilidade pop:


O Mont-Saint-Michel apareceu no vídeo-clipe da música Queen of Rain, da dupla sueca Roxette.


Serviu de inspiração para o design de Minas Tirith, cidade fictícia do filme O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei.

É isso! O Mont-Saint-Michel é um espetáculo. Sua cidadela, sua gastronomia, sua história, seu visual, sua cultura. O pôr-do-sol, a noite no Mont, suas luzes. Um dia apenas para conhecê-lo e mantê-lo na mente por anos.

toEurOPE Clipping: Um visita ao blog Viaje na Viagem, escrito por Ricardo Freire, é a melhor dica para conhecer condições de visita e muito mais sobre um dia especial no Mont-Saint-Michel. Eis o link direto: http://viajeaqui.abril.com.br/indices/conteudo/blog/96330_comentarios.shtml?1311328

Destino : DUBLIN


Seu nome na língua oficial do país é Baile Átha Cliath. É a capital da República da Irlanda. Localiza-se na costa oriental daquela ilha, na província de Leinster. Encontra-se na foz do rio Liffey, na baía de Dublin. Tem um total de 1.661.185 habitantes e foi fundada pelos Vikings que a dominaram até 1170.


O nome da cidade pode ser uma derivação do gaélico Duibhlinn (piscina negra), ou, considerando o gaélico mais moderno, também é conhecida como "A cidade da piscina natural da cerca de juncos". Os primeiros registros de Dublin datam do ano 140 d.C., que se referem à cidade como Eblana. Aliás, é bem possível que a cidade já tenha tido simultaneamente dois nomes diferentes, o que ratifica o caráter pluri-cultural desta cidade com, pelo menos, dois milênios de tradição.


No início do século X, duas colônias co-existiam na cidade. Onde moravam viquingues nórdicos, era chamada Dubh Linn (ou Dyflin), e ficava em uma área que hoje se chama Wood Quay; e tinha Áth Cliath, a região céltica da cidade, mais distante do rio. Dublin tornou-se sede do poder inglês no século XII, após da parte sul do país pelo povo do norte britânico. Porém os estrangeiros absorveram os costumes locais, gerando uma fantástica mistura de culturas, o que minou o poder inglês de certa forma.

Hoje Dublin é o centro econômico e cultural da Irlanda, além de ser a terra natal de muitas figuras importantes da literatura, como Oscar Wilde, Jonathan Swift, James Joyce, William Butler Yeats, George Bernard Shaw, Samuel Beckett e Bram Stoker - que podem ser visitados no Museu dos Impressos Nacionais da Irlanda e na Livraria Nacional da Irlanda. Dublin também é berço de famosos atores e grupos musicais, como Colin Farrell, Stephen Rea, U2, Thin Lizzy, The Cranberries, Enya, Van Morrison, Sinéad O'Connor, The Corrs, dentre muitos outros.

Não podemos esquecer, claro, uma das características mais famosas e agradáveis de Dublin, um dos grandes prazeres de visitar a cidade e ter a certeza de aproveitar muito bem: os Pubs Irlandeses, cheios de história e tradição ao redor do mundo.

toEurOPE Clipping: Uma matéria recente na revista CAPRICHO, da Editora Globo, afirma: "pode parecer pouco, mas em um dia (ou até menos!) dá pra conhecer museus, lojas, pubs e baladas" de Dublin. A moeda local é o Euro e, entre o café da manhã e o final da noitada com pubs e boates, com direito a tudo que já foi mencionado, a média de gastos para esse dia D foi calculada, pelo jornalista Ricardo Moreno, em 84,00 euros. Ah! A temperatura média é de 12º. Um casaquinho vem a calhar.

Destino : VENEZA


Mundialmente conhecida por seus canais e pela magnífica Basílica de San Marco, é um município da região do Vêneto, norte da Itália, com cerca de 266.181 habitantes. Um dos destinos mais procurados por casais, devido o clima de romantismo mundialmente conhecido, onde destacamos os passeios de gôndola à qualquer hora do dia ou da noite.

A famosa Ponte di Rialto, construída em 1588, foi única maneira de pedestres cruzarem o grande canal por mais de 250 anos.













A Basílica de San Marco, além de belíssima, exibe uma surpreendente coleção de mosaicos na fachada. E na época das chuvas, cercada pelas águas (mais água), é um espetáculo à parte.













Um bom programa na cidade é caminhar sem rumo por suas ruas, conhecendo casas e construções - quase tudo construído no século XVIII -, ou, melhor ainda, embarcar em uma gôndola e passear pelo Grande Canal. Ao entardecer, o sol colore as fachadas dos palácios ao longo do canal, realçando os reflexos na água.
























A Praça San Marco é imensa e está sempre lotada de turistas, artistas de rua e pombas. É uma espécie de resumo do que pode ser visto na cidade de Veneza. Ela está rodeada pela Basílica de San Marco, o Campanile, a Torre do Relógio, o Museu Correr, dentre outros pontos turísticos.
Mais um atrativo de Veneza acontece durante o carnaval. Hoje é muito voltado para o turista, mas não deixa de ser um evento clássico que proporciona imagens belas e impressionantes. Máscaras de pierrots e vestimentas de baile são o ápice da festa.

toEurOPE Clipping: Entre outubro e novembro, mais freqüentemente, pode acontecer de a maré subir e a água invadir ainda mais os canais, alagando (se ainda é possível) Veneza: as avenidas, as fundações, campos, o chão de casas, igrejas, lojas, etc. O fato é um inconveniente para os venezianos, mas acaba sendo uma experiência excitante para os turistas que podem contemplar esse acontecimento único. Assistir a Praça de San Marco alagada pelas águas de outono já virou um dos grandes atrativos de Veneza, tanto que tem sido printado na história através de várias obras de arte.

Destino : METZ

Pequena cidade do Nordeste da França, com uma população pouco maior do que 120.000 habitantes e localizada na confluência dos rios Mosela e Seille, Metz (pronuncia Més) não tem o destaque das também francesas Paris, Versailles, Nice, Lyon, Cannes, dentre outras; sequer chega a aparecer no ranking das melhores cidades daquele país, no entanto, tem muito à oferecer aos seus visitantes.

Não à toa, Metz foi escolhida como capital da região de Lorena (Lorraine région), criada na metade do século XX. É um centro industrial e de transportes; suas fábricas produzem maquinaria, artigos de couro, têxteis, e existe uma importante indústria alimentícia. Destaquemos aqui "Le fêtes de la Mirabelle" (as festas da Mirabelle). Mirabelle é um fruto doce
e perfumado predominante da região que dá vazão a eventos gastronômicos, festivos e culturais bem característicos de Metz. Sua cor é amarelada e é bastante semelhante a um fruto bem conhecido no Brasil: a cajarana (ou o cajá).

A arquitetura da cidade destaca monumentos e ambientes tão fantásticos quanto os existentes na maioria das cidades mais belas da Europa, como os destaques abaixo, respectivamente: (1) Cathédrale Metz, (2) Metz Pont Moyen, (3) Metz Théâtre. Além dos jardins, ruínas, universidades, parques e outras construções aos arredores. A cidade foi gracejada com o apelido de "Cidade Verde".



1 minuto em Metz

toEurOPE Clipping: Metz é conectada a rede francesa de trem de alta velocidade (TGV), que proporciona conexão direta para as cidades de Paris (em 82 minutos) e Luxemburgo. Ainda há as conexões de Metz até Nantes, Rennes, Lille e Bordeaux, sem parada em Paris.

Destino : STONEHENGE


Localizado na Planécie de Salisbury, sul da Inglaterra, esse, que é o mais conhecido dos círculos de pedras britânicos, é um monumento da idade do bronze - sua parte mais antiga data de 2950-2900 antes de Cristo. A denominação vem do inglês arcaico: stan = pedra / hencg = eixo, embora os Saxões o tenham chamado de "Hanging Stones" (Pedras Suspensas), e existam outras referências em escritos medievais que o denominaram "Dança dos Gigantes".

Embora nunca haja a certeza absoluta, acredita-se que o Stonehenge foi erguido para a realização de seitas religiosas, rituais e sacrifícios, bem como para observações astronômicas - este último sugerido por teorias atuais. A muitos povos já foi creditada e descreditada a sua construção (antigos Druídas e Romanos foram alguns), que é composta por círculos concêntricos de "pedras azuis" que chegam a ter cinco metros de altura e a pesar quase cinqüenta toneladas. Essas pedras foram trazidas de até 400 km de distância, das montanhas de Gales, com direito a travessia marítima.


Segundo dados mais recentes, Stonehenge está relacionada com a existência do povoado Durrington, que é formado por algumas dezenas de casas construídas entre 2600 a.C. e 2500 a.C., situado em Durrington Walls, perto de Salisbury, e é considerada a maior aldeia neolítica do Reino Unido. Segundo os arqueólogos, foi aí encontrada uma espécie de réplica de Stonehenge em madeira.

O fim de Stonehenge aconteceu por volta do ano 1600 AC. Foi a partir daí que começou sua destruição. Apesar do tamanho enorme, muitas das pedras desapareceram. As menores foram carregadas por visitantes que queriam levar uma lembrancinha. A partir de 1918 o local começou a ser recuperado, e muitas das grande pedras que estavam inclinadas e ameaçando tombar foram reerguidas. Atualmente, o lugar é administrado pelo English Heritage, e como o número de visitantes é de cerca de 700.000 por ano, foram tomadas medidas mais rigorosas para garantir a preservação de Stonehenge.



toEurOPE Clipping: As ruínas de Stonehenge ficam a duas horas de Londres. As agências inglesas vendem um passeio de um dia, saindo de Londres, com parada também nas ruínas de Bath. Pode-se ainda ir de trem até Salisbury e de lá seguir de ônibus.